Os decretos Beneš referem-se não só à expropiación de traidores” e colaboradores acusados de traição da época da guerra, senão também de todas as pessoas de origem alemão (se veja o Acordo de Potsdam) e húngaros. Assim mesmo, ordenou-se a retirada da cidadania às pessoas de origem étnico alemão e húngaro e às que decidiram adquirir a cidadania alemã e húngara durante a ocupação. (Estas disposições foram anuladas para os húngaros, mas não para os alemães, em 1948). Este resultado utilizou-se para confiscar seus bens e expulsar a ao redor de 90% da população alemã de Checoslovaquia. As pessoas que ficaram foram acusados de apoiar colectivamente aos nazistas (após os Acordos de Munique, em dezembro de 1938, 97,32% dos adultos de origem alemão nos Sudetes votaram nas eleições ao NSDAP). Quase todos os decretos declararam explicitamente que as sanções não se aplicavam aos antifascistas, ainda que o prazo de luta contra o fascismo não foi explicitamente definido. Ao redor de 250.000 alemães, casado com muitos checos, alguns antifascistas, mas também pessoas que se precisam para a reconstrução de posguerra do país permaneceram em Checoslovaquia. Os Decretos de Benes ainda causam polémica entre os grupos nacionalistas na República Checa, Alemanha, Áustria e Hungria.
Cárpatos eslava foi ocupada por e, em junho de 1945 , formalmente cedida à União Soviética. Nas eleições parlamentares de 1946, o Partido Comunista de Checoslovaquia converteu-se no ganhador no território checo (o Partido Democrata ganhou na Eslováquia). Em fevereiro de 1948 os comunistas tomaram o poder. Ainda que manter-se-ia a ficção de pluralismo político, através da existência da Frente Nacional, com a excepção de um breve período na década de 1960 (a Primavera de Praga) o país caracterizava-se pela ausência da democracia liberal. Enquanto sua economia manteve-se mais avançada que a de seus vizinhos da Europa oriental, Checoslovaquia cresceu economicamente mais débil em relação com Europa ocidental. No âmbito religioso, o ateísmo foi oficialmente promovido e ensinado.
Em 1968 , em resposta a um breve período de liberalização (Primavera de Praga), os países do bloco oriental invadiram Checoslovaquia. Em 1969 , Checoslovaquia converteu-se na federação da República Socialista Checa e a República Socialista Eslovaca. Em virtude da federação, as desigualdades sociais e económicas entre as Repúblicas Checa e Eslovaca foram em grande parte eliminadas. Vários ministérios, como o de Educação, se traspassou oficialmente às duas repúblicas. No entanto, o controle político centralizado pelo Partido Comunista de Checoslovaquia limitava severamente os efeitos da federalización.
A década de 1970 viu o surgimiento do movimento dissidente em Checoslovaquia, representado, entre outros, por Václav Havel. O movimento procurava uma maior participação política e de expressão no rosto de desaprobación oficial, fazendo sentir, mediante a limitação de actividades de trabalho (até a proibição de qualquer profissional do emprego e a negativa do ensino superior aos dissidentes e a dos meninos), o acosso policial e inclusive o cárcere.